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    Educação

    Sexualidade e Educação Sexual

    05/03/2016

    |

    Prof. Paulo Pereira

     

    Por que é necessária a educação sexual? O que educação sexual ensina? Não é arriscado falar sobre isso? Quando a educação sexual deve iniciar? Ensinar aspectos da sexualidade não pode fazer com que as crianças e adolescentes descubram precocemente a vida sexual? Todas estas questões rondam a cabeça de educadores e pais, ou mesmo de todos os que tem algum contato com crianças e adolescentes, e de alguma forma tem dificuldade de lidar com isso. Qual o sentido da educação sexual?

     

     

     

    A educação sexual já há muito tempo tem sido reconhecida como uma necessidade para uma educação integral. A sexualidade sempre foi uma questão pouco trabalhada, principalmente na cultura ocidental. Afetividade, a vivência do prazer, relacionamentos conjugais e extra conjugais, preconceitos, tabus, silêncio, piadas, bullying, sofrimento, são alguns elementos que compõem o contexto da sexualidade no mundo hodierno.

     

    Por muito tempo ela foi uma dimensão humana deixada de lado. Por ter sido considerada condição inferior do ser humano, foi negada, e passou a ser vista como algo a margem da humanidade, como uma herança negativa de nossos instintos não tão nobres, e que precisava ser cada vez mais apagada da consciência. Nessa visão a sexualidade se restringia única e exclusivamente à genitalidade.

     

    Essa visão com o tempo foi se mostrando imprópria à leitura da realidade. Foi sendo percebido, pelo contrário, que a sexualidade não deveria ser negada, e mais, não havia como negá-la. Ela foi sendo percebida não apenas como atração sexual ou prazer genital, mas sim como uma força vital que está no ser humano, em todas as suas ações e portanto, negar a sexualidade era negar a própria vitalidade humana, a própria humanidade.

     

    Junto com a mudança da visão de sexualidade para um caráter mais cientifico, houve também a mudança na cabeça das pessoas. Nos últimos 60 anos passamos por uma revolução do pensamento sexual. A sexualidade de algo negado, escondido e vergonhoso passou a ser por outro lado, exposta, escancarada, banalizada, submetida ao hedonismo, ao interesse financeiro, à mídia. Essa demasiada abertura pode a nós parecer como que uma superação da tradição perversa de negação dessa dimensão, e talvez tenha sido esse o interesse. Contudo, a sexualidade continua sendo tabu, fonte de preconceitos, de sofrimento, de negação da vida, seja pelo fechamento, tão comum, seja pela abertura banal que desrespeita a própria dignidade humana.

     

    É importante notar que ao falar de sexualidade não a reduzimos ao sexo, aos jogos sexuais, à genitalidade. Falamos de sexualidade enquanto uma dimensão humana constitutiva, que precisa ser amadurecida também para que possamos pensar uma educação integral, humanizadora.

     

    Nesse contexto que se insere a educação sexual. Uma compreensão mais aprofundada possibilitará a educadores e pais, compreendendo essa dinâmica, possa fazer intervenções, ter propostas pedagógicas, dar orientações relevantes ao desenvolvimento de seus educandos, construindo assim uma educação que humanize e trate o educando em sua completude.

     

    Para isso, antes de tudo, precisamos compreender bem o conceito de sexualidade. Pode parecer algo que conheçamos muito bem, e de fato, em algum sentido, o conhecemos. Contudo, muitas vezes compreendemos sexualidade como algo simples, quando na verdade é um conceito complexo. Ou seja, a sexualidade é uma dimensão do ser humano que dialoga com várias outras dimensões e é composta também por diversas faces.

     

    A proposta em falar sobre sexualidade aqui é que procuremos compreender as diversas faces, as muitas questões que estão ligadas a sexualidade, para que ela deixe de ser um monstro escondido, do qual temos medo. E por termos medo, como se fosse um monstro tentamos esconder de nossas crianças e adolescentes, no receio de que estes corrompam sua ingenuidade e sua fragilidade. Não podemos pensar a sexualidade e a educação sexual desta forma.

     

    Havemos de lembrar que a sexualidade constitui também crianças e adolescentes. Sendo assim, ela já está em todos nós de alguma forma. Claro que em cada fase da vida a sexualidade se apresenta e se expressa de modos e formas diferentes, mas sem dúvida ela está em nós desde o início da vida. Pode parecer assustador pensar que uma criança de alguns anos de vida já tenha algo tão assustador. Contudo, isso parece assustador mais por uma visão negativa que temos de sexualidade do que por conta da sexualidade infantil propriamente, por exemplo.

     

    Este texto visa ser uma introdução sobre alguns aspetos da sexualidade que serão trabalhados em breve. Vem iniciar uma discussão que não se encerra nela mesma: o que é a sexualidade? E ainda: Por que é necessária a educação sexual? Quando a educação sexual deve iniciar? Ensinar aspectos da sexualidade não pode fazer com que as crianças e adolescentes descubram precocemente a vida sexual?

     

    Todas estas questões serão tratadas aqui, visando tranquilizar pais e mães, assim como orientar educadores sobre como lidar com as questões relativas a sexualidade com crianças e adolescentes.

     

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